quinta-feira, 3 de julho de 2008

Responsabilidade Social

Há algum tempo viemos falando de responsabilidade social, mas o que é isso?
Responsabilidade social diz respeito ao cumprimento dos deveres e obrigações de cada individuo com a nossa sociedade em geral.
A implantação de uma barragem, por exemplo, que alaga dezenas de km² de um terreno que serve de postagem para os animais. Ocasionando a perda desse espaço, os criadores da barragem dever encontrar um meio de compensar os proprietários da terra alagada.

Responsabilidade Social das empresas

É a forma de gestão ética, que tem como objetivo minimizar seus aspectos negativos na sociedade e no meio ambiente.
Um exemplo disso é quando uma empresa promove alguns cursos com o objetivo de educar a comunidade onde a empresa está situada.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Desenvolvimento Sustentável

Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações.

Para alcançá-lo depende de planejamento e reconhecimento de que recursos naturais não são infinitos.

O que é preciso fazer para alcançar o desenvolvimento sustentável?

Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos. Esse conceito representou uma nova forma de desenvolvimento econômico, que leva em conta o meio ambiente. Muitas vezes, desenvolvimento é confundido com crescimento econômico, que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais. Esse tipo de desenvolvimento tende a ser insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a humanidade depende. Atividades econômicas podem ser encorajadas em detrimento da base de recursos naturais dos países. Desses recursos depende não só a existência humana e a diversidade biológica, como o próprio crescimento econômico. O desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem.

Os modelos de desenvolvimento dos países industrializados devem ser seguidos?

O desenvolvimento econômico é vital para os países mais pobres, mas o caminho a seguir não pode ser o mesmo adotado pelos países industrializados. Mesmo porque não seria possível. Caso as sociedades do Hemisfério Sul copiassem os padrões das sociedades do Norte, a quantidade de combustíveis fósseis consumida atualmente aumentaria 10 vezes e a de recursos minerais, 200 vezes. Ao invés de aumentar os níveis de consumo dos países em desenvolvimento, é preciso reduzir os níveis observados nos países industrializados. O crescimento econômico e populacional das últimas décadas tem sido marcado por disparidades. Embora os países do Hemisfério Norte possuam apenas um quinto da população do planeta, eles detêm quatro quintos dos rendimentos mundiais e consomem 70% da energia, 75% dos metais e 85% da produção de madeira mundial. Conta-se que Mahatma Gandhi, ao ser perguntado se, depois da independência, a Índia perseguiria o estilo de vida britânico, teria respondido: "...a Grã-Bretanha precisou de metade dos recursos do planeta para alcançar sua prosperidade; quantos planetas não seriam necessários para que um país como a Índia alcançasse o mesmo patamar?" A sabedoria de Gandhi indicava que os modelos de desenvolvimento precisam mudar. Os estilos de vida das nações ricas e a economia mundial devem ser reestruturados para levar em consideração o meio ambiente.


Créditos de Carbono

Créditos de carbono ou Redução Certificada de Emissôes (RCE) são certificados emitidos quando ocorre a redução de emissão de gases do efeito estuda (GEE). Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) equivalente corresponde a um crédito de carbono. Este crédito pode ser negociado no mercado internacional.

Créditos de carbono criam um mercado para a redução de GEE dando um valor monetário à poluição. Acordos internacionais como o protocolo de kyoto determinam uma cota máxima que países desenvolvidos podem emitir. Os países por sua vez criam leis que restrigem as emissões de GEE. Assim, aqueles países ou indústrias que não conseguem atingir as metas de reduções de emissões, tornam-se compradores de créditos de carbono. Por outro lado, aquelas indústrias que conseguiram diminuir suas emissões abaixo das cotas determinadas, podem vender o excedente de "redução de emissão" ou "permissão de emissão" no mercado nacional ou internacional.

Os países desenvolvidos podem promover a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa (GEE) em países em desenvolvimento através do mercado de carbono quando adquirem créditos de carbono provenientes destes países.

Brasil deve liderar a geração de créditos de carbono de maior qualidade, diz especialista

Com a predominância das chamadas fontes limpas de energia, como as usinas hidrelétricas, o Brasil não tem grande potencial para atuar no mercado dos créditos de carbono, quando se fala em volumes. No entanto, a abundância de rios e a aptidão para a produção de biocombustíveis colocam o país em posição de liderar a geração de créditos de carbono de maior qualidade.A tese é do diretor do Instituto Totum, Carlos Henrique Delpupo. Segundo ele, com a geração elétrica predominantemente hídrica, fica difícil para o Brasil implementar reduções acentuadas de emissão de carbono, como ocorre em países onde a geração é feita por meio da queima de gás ou carvão.

Porém, o especialista afirma que alguns fundos de investimento que atuam no segmento ambiental podem optar pelo crédito de carbono brasileiro. Mesmo menor, a redução das emissões por aqui se dá por meio de ações de sustentabilidade, possibilitadas pela nossa grande disponibilidade de biomassa, explicou Delpupo. Segundo ele, alguns fundos estrangeiros, especialmente europeus, preferem comprar os créditos de carbono oriundos de reduções sustentáveis de emissões.

Delpupo aproveitou para criticar a burocracia imposta pela Organização das Nações Unidas (ONU) para a aprovação de novos projetos de geração de créditos de carbono. A seu ver, a entidade deveria criar normas mais simples e rápidas para o ingresso de novos empreendimentos no programa. Cada fase em que o projeto passa é uma vitória. Estamos comemorando até bola na trave, ironizou.

O Brasil ocupa atualmente a terceira posição mundial em número de projetos aprovados, com 134 empreendimentos. À frente, aparecem Índia, com 339, e China, com 214.

Mudanças Climáticas

O que é aquecimento global?

O aquecimento global é resultado do lançamento excessivo de gases de efeito estufa (GEEs), sobretudo o dióxido de carbono (CO2), na atmosfera. Esses gases formam uma espécie de cobertor cada dia mais espesso que torna o planeta cada vez mais quente e não permite a saída de radiação solar.

O que é efeito estufa?

O efeito estufa é um fenômeno natural para manter o planeta aquecido. Desta forma é possível a vida na Terra. O problema é que, ao lançar muitos gases de efeito estufa (GEEs) na atmosfera, o planeta se torna quente cada vez mais, podendo levar à extinção da vida na Terra.

Quais as causas das mudanças climáticas?

As mudanças climáticas, outro nome para o aquecimento global, acontecem quando são lançados mais gases de efeito estufa (GEEs) do que as florestas e os oceanos são capazes de absorver.

Como são lançados os gases de efeito estufa?

Isso acontece de diversas maneiras. As principais são: a queima de combustíveis fósseis (como petróleo, carvão e gás natural) e o desmatamento (no Brasil, o desmatamento é o principal responsável por nossas emissões de GEEs).

Quais os efeitos do aquecimento global?

São várias as conseqüências do aquecimento global. Algumas delas já podem ser sentidas em diferentes partes do planeta como o aumento da intensidade de eventos de extremos climáticos (furacões, tempestades tropicais, inundações, ondas de calor, seca ou deslizamentos de terra). Além disso, os cientistas hoje já observam o aumento do nível do mar por causa do derretimento das calotas polares e o aumento da temperatura média do planeta em 0,8º C desde a Revolução Industrial. Acima de 2º C, efeitos potencialmente catastróficos poderiam acontecer, comprometendo seriamente os esforços de desenvolvimento dos países. Em alguns casos, países inteiros poderão ser engolidos pelo aumento do nível do mar e comunidades terão que migrar devido ao aumento das regiões áridas.

Como o desmatamento influencia na mudança do clima?

Ao desmatar, muitas pessoas queimam a madeira que não tem valor comercial. O gás carbônico (CO2) contido na fumaça oriunda desse incêndio sobe para a atmosfera e se acumula a outros gases aumentando o efeito estufa. No Brasil, 75% das emissões são provenientes do desmatamento.

Quais as soluções para combater o aumento do efeito estufa?

Existem várias maneiras de reduzir as emissões dos gases de efeito estufa. Diminuir o desmatamento, incentivar o uso de energias renováveis não-convencionais, eficiência energética e a reciclagem de materiais, melhorar o transporte público são algumas das possibilidades.

O que é eficiência energética?

Eficiência energética é nada mais que aproveitar melhor a energia sem desperdiçá-la. Por exemplo, quando se diz que uma lâmpada é eficiente, isso quer dizer que ela ilumina o mesmo que as outras, consumindo menos energia. Ou seja, mesma iluminação, com menos gasto de energia.

O que são energias renováveis não-convencionais?

São energias que não vêm de combustíveis fósseis (como petróleo e gás natural) e também não inclui a hidroeletricidade. As energias renováveis não-convencionais mais conhecidas são a solar, onde se aproveita a luz e o calor do sol para gerar energia, a biomassa, oriunda mais comumente do bagaço da cana-de-açúcar e a eólica, dos ventos.

O que é Convenção do Clima?

É uma reunião anual da Organização das Nações Unidas (ONU) onde os países membros discutem as questões mais importantes sobre mudanças climáticas. A primeira convenção mundial aconteceu em 1992. O nome oficial do evento é Convenção-Quadro da Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCC, sigla em inglês).

O que é Protocolo de Quioto?

É o único tratado internacional que estipula reduções obrigatórias de emissões causadoras do efeito estufa. O documento foi ratificado por 168 países. Os Estados Unidos, maiores emissores mundiais, e a Austrália não fazem parte do Protocolo de Quioto.

45 Dicas Para Ajudar o Planeta

Uma ação que você acha ser bem pequena, feita por muitas pessoas, pode ajudar muito...

1. Tampe suas panelas enquanto cozinha.
Parece óbvio, não é? E é mesmo! Ao tampar as panelas, enquanto cozinha, você aproveita o calor que simplesmente se perderia no ar.

2. Aprenda a cozinhar em panela de pressão.
Acredite... Dá para cozinhar tudo em panela de pressão: Feijão, arroz, macarrão, carne, peixe etc. É muito mais rápido e economiza 70% de gás.

3.
Cozinhe com fogo mínimo.
Se você não faltou às aulas de física no 2º grau, você sabe: Não adianta, por mais que você aumente o fogo, sua comida não vai cozinhar mais depressa, pois a água não ultrapassa 100ºC em uma panela comum. Com o fogo alto, você vai é queimar sua comida.

4.
Antes de cozinhar, retire da geladeira todos os ingredientes de uma só vez.

Evite o abre-fecha da geladeira toda vez que seu cozido precisar de uma cebola, uma cenoura, etc.

5.
Não troque o seu celular.

Já foi tempo que celular era sinal de status. Hoje em dia qualquer Zé mané tem. Trocar por um mais moderno para tirar onda? Ninguém se importa. Fique com o antigo pelo menos enquanto estiver funcionando perfeitamente ou em bom estado. Se o problema é a bateria, considere o custo/benefício trocá-la e descartá-la adequadamente, encaminhando-a a postos de coleta. Celulares trouxeram muita comodidade à nossa vida, mas utilizam de derivados de petróleo em suas peças e metais pesados em suas baterias. Além disso, na maioria das vezes sua produção é feita utilizando mão de obra barata em países em desenvolvimento. Utilize seus gadgets até o final da vida útil deles, lembre-se de que eles certamente não foram nada baratos.

6.
Compre um ventilador de teto.

Nem sempre faz calor suficiente para ser preciso ligar o condicionador de ar. Na maioria das vezes um ventilador de teto é o ideal para refrescar o ambiente gastando 90% menos energia. Combinar o uso dos dois também é uma boa idéia. Regule seu condicionador de ar para o mínimo e ligue o ventilador de teto.

7.
Use somente pilhas e baterias recarregáveis.

É certo que são caras, mas ao uso em médio e longo prazo elas se pagam com muito lucro. Duram anos e podem ser recarregadas em média 1000 vezes.

8.
Limpe ou troque os filtros o seu condicionador de ar.

Um condicionador de ar sujo representa 158 quilos de gás carbônico a mais na atmosfera por ano.

9.
Troque suas lâmpadas incandescentes por fluorescentes.

Lâmpadas fluorescentes gastam 60% menos energia que uma incandescente. Assim, você economizará 136 quilos de gás carbônico anualmente.

10.
Escolha eletrodomésticos de baixo consumo energético.

Procure por aparelhos com o selo do Procel (no caso de nacionais) ou Energy Star (no caso de importados).

11.
Não deixe seus aparelhos em standby.

Simplesmente desligue ou tire da tomada quando não estiver usando um eletrodoméstico. A função de standby de um aparelho usa cerca de 15% a 40% da energia consumida quando ele está em uso.

12.
Mude sua geladeira ou freezer de lugar.

Ao colocá-los próximos ao fogão, eles utilizam muito mais energia para compensar o ganho de temperatura. Mantenha-os afastados pelos menos 15 cm das paredes para evitar o superaquecimento. Colocar roupas e tênis para secar atrás deles então, nem pensar!

13.
Descongele geladeiras e freezers antigos a cada 15 ou 20 dias.

O excesso de gelo reduz a circulação de ar frio no aparelho, fazendo que gaste mais energia para compensar. Se for o caso, considere trocar de aparelho. Os novos modelos consomem até metade da energia dos modelos mais antigos, o que subsidia o valor do eletrodoméstico a médio/longo prazo.

14.
Use a máquina de lavar roupas/louça só quando estiverem cheias.

Caso você realmente precise usá-las com metade da capacidade, selecione os modos de menor consumo de água. Se você usa lava-louças, não é necessário usar água quente para pratos e talheres pouco sujos. Só o detergente já resolve.

15. Retire imediatamente as roupas da máquina de lavar quando estiverem
limpas.
As roupas esquecidas na máquina de lavar ficam muito amassadas, exigindo muito mais trabalho e tempo para passar e consumindo assim muito mais energia elétrica.

16. Use menos água quente.
Aquecer água consome muita energia. Para lavar a louça ou as roupas, prefira usar água fria.

17.
Pendure ao invés de usar a secadora.

Você pode economizar mais de 317 quilos de gás carbônico se pendurar as roupas durante metade do ano ao invés de usar a secadora.

18.
Nunca é demais lembrar: recicle.

Recicle no trabalho e em casa. Se a sua cidade ou bairro não tem coleta seletiva, leve o lixo até um posto de coleta.

19.
Faça compostagem.

Cerca de 3% do metano que ajuda a causar o efeito estufa é gerado pelo lixo orgânico doméstico. Aprenda a fazer compostagem: além de reduzir o problema, você terá um jardim saudável e bonito.

20.
Reduza o uso de embalagens.

Embalagem menor é sinônimo de desperdício de água, combustível e recursos naturais. Prefira embalagens maiores, de preferência com refil. Evite ao máximo comprar água em garrafinhas, leve sempre com você a sua própria.

21.
Compre papel reciclado.

Produzir papel reciclado consome de 70 a 90% menos energia do que o papel comum, e poupa nossas florestas.

22.
Utilize uma sacola para as compras.

Sacolas plásticas descartáveis são um dos grandes inimigos do meio-ambiente. Elas não apenas liberam gás carbônico e metano na atmosfera, como também poluem o solo e o mar. Quando for ao supermercado, leve uma sacola de feira ou suas próprias sacolas plásticas.

23.
Plante uma árvore.

Uma árvore absorve uma tonelada de gás carbônico durante sua vida. Plante árvores no seu jardim ou inscreva-se em programas como o SOS Mata Atlântica ou Iniciativa Verde .

24.
Compre alimentos produzidos na sua região.

Fazendo isso, além de economizar combustível, você incentiva o crescimento da sua comunidade, bairro ou cidade.

25.
Compre alimentos frescos ao invés de congelados.

Comida congelada além de mais cara, consome até 10 vezes mais energia para ser produzida. É uma praticidade que nem sempre vale à pena.

26.
Compre orgânicos.

Por enquanto, alimentos orgânicos são um pouco mais caros pois a demanda ainda é pequena no Brasil. Mas você sabia que, além de não usar agrotóxicos, os orgânicos respeitam os ciclos de vida de animais, insetos e ainda por cima absorvem mais gás carbônico da atmosfera que a agricultura "tradicional"? Se toda a produção de soja e milho dos EUA fosse orgânica, cerca de 240 bilhões de quilos de gás carbônico seriam removidos da atmosfera. Portanto, incentive o comércio de orgânicos para que os preços possam cair com o tempo.

27.
Ande menos de carro.

Use menos o carro e mais o transporte coletivo (ônibus, metrô) ou o limpo (bicicleta ou a pé). Se você deixar o carro em casa 2 vezes por semana, deixará de emitir 700 quilos de poluentes por ano.

28.
Não deixe o bagageiro vazio em cima do carro.

Qualquer peso extra no carro causa aumento no consumo de combustível. Um bagageiro vazio gasta 10% a mais de combustível, devido ao seu peso e aumento da resistência do ar.

29.
Mantenha seu carro regulado.

Calibre os pneus a cada 15 dias e faça uma revisão completa a cada seis meses, ou de acordo com a recomendação do fabricante. Carros regulados poluem menos. A manutenção correta de apenas 1% da frota de veículos mundial representa meia tonelada de gás carbônico a menos na atmosfera.

30.
Lave o carro a seco.

Existem diversas opções de lavagem sem água, algumas até mais baratas do que a lavagem tradicional, que desperdiça centenas de litros a cada lavagem. Procure no seu posto de gasolina ou no estacionamento do shopping ou supermercado.

31.
Quando for trocar de carro, escolha um modelo menos poluente.

Apesar da dúvida sobre o álcool ser menos poluente que a gasolina ou não, existem indícios de que parte do gás carbônico emitido pela sua queima é reabsorvida pela própria cana de açúcar plantada. Carros menores e de motor 1.0 poluem menos. Em cidades como São Paulo, onde no horário de pico anda-se a 10km/h, não faz muito sentido ter carros grandes e potentes para ficar parados nos congestionamentos.

32.
Use o telefone ou a Internet.

A quantas reuniões de 15 minutos você já compareceu esse ano, para as quais teve que dirigir por quase uma hora para ir e outra para voltar? Usar o telefone ou skype pode poupar você de stress, além de economizar um bom dinheiro e poupar a atmosfera.

33.
Vá de escada.

Para subir até dois andares ou descer três, que tal ir de escada? Além de fazer exercício, você economiza energia elétrica dos elevadores.

34.
Economize CDs e DVDs.

CDs e DVDs sem dúvida são mídias eficientes e baratas, mas você sabia que um CD leva cerca de 450 anos para se decompor e que, ao ser incinerado, ele volta como chuva ácida (como a maioria dos plásticos)? Utilize mídias regraváveis, como CD-RWs, drives USB ou mesmo e-mail ou FTP para carregar ou partilhar seus arquivos. Hoje em dia, são poucos arquivos que não podem ser disponibilizados virtualmente ao invés de em mídias físicas.

35.
Proteja as florestas.

Por anos os ambientalistas foram vistos como "eco-chatos". Mas em tempos de aquecimento global, as árvores precisam de mais defensores do que nunca. O papel delas no aquecimento global é crítico, pois mantém a quantidade de gás carbônico controlada na atmosfera.

36.
Considere o impacto de seus investimentos.

O dinheiro que você investe não rende juros sozinho. Isso só acontece quando ele é investido em empresas ou países que dão lucro. Na onda da sustentabilidade, vários bancos estão considerando o impacto ambiental das empresas em que investem o dinheiro dos seus clientes. Informe-se com o seu gerente antes de escolher o melhor investimento para você e o meio ambiente.

37.
Informe-se sobre a política ambiental das empresas que você contrata.

Seja o banco onde você investe ou o fabricante do shampoo que utiliza, todas as empresas deveriam ter políticas ambientais claras para seus consumidores. Ainda que a prática esteja se popularizando, muitas empresas ainda pensam mais nos lucros e na imagem institucional do que em ações concretas. Por isso, não olhe apenas para as ações que a empresa promove, mas também a sua margem de lucro alardeada todos os anos. Será mesmo que eles estão colaborando tanto assim?

38.
Desligue o computador.

Muita gente tem o péssimo hábito de deixar o computador de casa ou da empresa ligado ininterruptamente, às vezes fazendo downloads, às vezes simplesmente por comodidade. Desligue o computador sempre que for ficar mais de 2 horas sem utilizá-lo e o monitor por até quinze minutos.

39.
Considere trocar seu monitor.

O maior responsável pelo consumo de energia de um computador é o monitor. Monitores de LCD são mais econômicos, ocupam menos espaço na mesa e estão ficando cada vez mais baratos. O que fazer com o antigo? Doe a instituições como o Comitê para a Democratização da Informática .

40. No escritório, desligue o ar condicionado uma hora antes do final do
expediente.
Num período de 8 horas, isso equivale a 12,5% de economia diária, o que equivale a quase um mês de economia no final do ano. Além disso, no final do expediente a temperatura começa a ser mais amena.

41.
Não permita que as crianças brinquem com água.

Banho de mangueira, guerrinha de balões de água e toda sorte de brincadeiras com água são sem dúvida divertidas, mas passam a equivocada idéia de que a água é um recurso infinito, justamente para aqueles que mais precisam de orientação, as crianças.. Não deixe que seus filhos brinquem com água, ensine a eles o valor desse bem tão precioso.

42.
Frequente restaurantes naturais/orgânicos.

Com o aumento da consciência para a preservação ambiental, uma gama enorme de restaurantes naturais, orgânicos e vegetarianos está se espalhando pelas cidades. Ainda que você não seja vegetariano, experimente os novos sabores que essa onda verde está trazendo e assim estará incentivando o mercado de produtos orgânicos, livres de agrotóxicos e menos agressivos ao meio-ambiente.

43.
Participe de ações virtuais.

A Internet é uma arma poderosa na conscientização e mobilização das pessoas. Um exemplo é o site ClickÁrvore , que planta árvores com a ajuda dos internautas. Informe-se e aja!

44.
Regue as plantas à noite.

Ao regar as plantas à noite ou de manhãzinha, você impede que a água se perca na evaporação, e também evita choques térmicos que podem agredir suas plantas.

45.
Não peça comida para viagem.

Se você já foi até o restaurante ou à lanchonete, que tal sentar um pouco e curtir sua comida ao invés de pedir para viagem? Assim você economiza as embalagens de plástico e isopor utilizadas.

Biodiesel


O Biodiesel é um combustível produzido a partir de fontes totalmente renováveis, especialmente quando tem como suas matérias-primas etanol e um óleo qualquer de origem vegetal (mamona, soja, girassol) ou animal (como sebo).
Entende-se que um combustível biológico, seja um combustível renovável de origem animal ou vegetal, que pode ser usado em substituição nos mesmos maquinismos que consomem o óleo diesel destilado do petróleo ou, a fim de garantir a exploração integral da prospecção petrolífera sob a crosta terrestre, adicionado (pelas empresas refinadoras) sendo que nesse caso refere-se ao nome de um projeto.

Processo de fabricação

O biodiesel é comumente produzido através de uma reação denominada transesterificação de triglicerídeos (óleos ou gorduras animais ou vegetais) com álcoois de cadeia curta (metanol ou etanol), tendo, entre outros, a glicerina como subprodutos. A reação de transesterificação é catalisada por ácido ou base, dependendo das características do óleo e/ou gordura utilizados.

O uso de etanol


Um mito foi criado quanto à utilização de etanol no processo de transesterificação, dizendo que este não pode ser regente do processo. Essa é uma conclusão errônea ao passo que tudo (quantidade de reagente, catalisadores, etc) depende do tipo de tecnologia utilizada. O emprego de álcool anidro (grau de pureza maior que 99%) é necessário pois a presença de água na reação de transesterificação leva ao surgimento de emulsões. Hoje em dia empresas aqui mesmo no Brasil já produzem biodiesel utilizando álcool etílico anidro.

Fontes alternativas de óleos e gorduras

O combustível pode ser produzido a partir de qualquer fonte de ácidos graxos, além dos óleos e gorduras animais ou vegetais, porém nem todas as fontes de ácidos graxos viabilizam o processo a nível industrial. Os resíduos graxos também aparecem como matérias primas para a produção do biodiesel. Nesse sentido, podem ser citados os óleos de frituras, as borras de refinação, a matéria graxa dos esgotos, óleos ou gorduras vegetais ou animais fora de especificação, ácidos graxos, etc.

Mistura biodiesel/diesel

O biodiesel pode ser usado misturado ao óleo diesel proveniente do petróleo em qualquer concentração, sem necessidade de alteração nos motores Diesel já em funcionamento, porém em alguns motores antigos no Brasil necessitam de alterações.

Importância estratégica

Pode cooperar para o desenvolvimento econômico regional, na medida em que se possa explorar a melhor alternativa de fonte de óleo vegetal (óleo de mamona, de soja, de dendê, etc.) específica de cada região. O consumo do biodiesel em lugar do óleo diesel baseado no petróleo pode claramente diminuir a dependência ao petróleo (a chamada "petrodependência"), contribuir para a redução da poluição atmosférica, já que contém menores teores de enxofre e outros poluentes, além de gerar alternativas de empregos em áreas geográficas menos propícias para outras atividades econômicas e, desta forma, promover a inclusão social.

As vantagens do biodiesel

É energia renovável. As terras cultiváveis podem produzir uma enorme variedade de oleaginosas como fonte de matéria-prima para o biodiesel.
É constituído de carbono neutro. As plantas capturam o CO2 emitido pela queima do biodiesel e separam-no em carbono e oxigênio, zerando o balanço entre emissão dos veículos e absorção das plantas.

Contribui ainda para a geração de empregos no setor primário, que no Brasil é de suma importância para o desenvolvimento social. Com isso, evita o êxodo do trabalhador no campo, reduzindo o inchaço das grandes cidades e favorecendo o ciclo da economia auto-sustentável essencial para a autonomia do país. Muito dinheiro é gasto para o refino e prospecção do petróleo. O capital pode ter um fim social melhor para o país, visto que o biodiesel não requer esse tipo de investimento.

Projeto piloto

Cidades como Curitiba, capital do Estado do Paraná, Brasil, possuem frota de ônibus para transporte coletivo movida a biodiesel. Esta ação reduziu substancialmente a poluição ambiental, aumentando, portanto, a qualidade do ar e, por conseqüência, a qualidade de vida num universo populacional de três milhões de habitantes. Acredita-se que até 2010 mais de quinhentas cidades estarão com o biodiesel em suas bombas.

Desvantagens na utilização do Biodiesel

Os grandes volumes de glicerina previstos (subproduto) só poderão ter mercado a preços muito inferiores aos atuais; todo o mercado de óleo-químico poderá ser afetado. Não há uma visão clara sobre os possíveis impactos potenciais desta oferta de glicerina; No Brasil e na Ásia, lavouras de soja e dendê, cujos óleos são fontes potencialmente importantes de biodiesel, estão invadindo florestas tropicais, importantes bolsões de biodiversidade. Embora, aqui no Brasil, essas lavouras não tenham o objetivo de serem usadas para biodiesel, essa preocupação deve ser considerada.

Fundamentos estratégicos do biodiesel

O Biodiesel não deve ser visto como um produto, mas sim, um projeto a nível governamental, que tem por missão promover a fusão dos recursos renováveis (combustíveis biológicos) com os esgotáveis (petróleo), a fim de garantir ao governos o monopólio dos combustíveis e a sobrevida das estatais produtoras de petróleo.

Aquecimento Global



Aquecimento global vai custar o dobro

Os governos vão gastar no mínimo 2% do PIB mundial no combate às mudanças climáticas. O aumento do número de secas, furacões e inundações serão as principais causas dessas perdas financeiras. O anúncio foi feito por Nicolas Stern, ex-economista chefe do Banco Mundial. Ele foi o autor de um estudo encomendado pelo governo inglês sobre as conseqüências das mudanças climáticas na economia global. Em 2006, quando o relatório foi publicado, empresas e governos de países industrializados ficaram alarmados com a possibilidade de gastar 1% do PIB mundial por causa das alterações no clima do planeta. Na quarta-feira Stern fez um alerta pior. Em uma entrevista ao jornal inglês The Guardian, ele afirmou que os gastos mínimos com o aquecimento global vão representar o dobro do previsto no relatório de dois anos atrás.

A aceleração dos efeitos das mudanças climáticas foi a justificativa para a mudança nas estimativas. A falta de cumprimento das metas de redução das emissões de gases que causam o aquecimento global seria a principal causa dessa aceleração.

Stern tambem propôs uma solução drástica. Os EUA e o Reino Unido devem cortar 80% de suas emissões até 2050. Fato improvável em uma realidade onde as nações ricas não conseguem reduzir nem 5% das emissões acordados na Conferência Mundial do Clima. Para tentar contornar o problema, políticos ingleses divulgaram que pretendem criar um novo imposto ambiental. O foco deve ser os combustíveis fósseis – gasolina e diesel – usados para abastecer veículos. Uma má notícia para um momento de alto no preço do petróleo.

EUA é o país rico que menos fez contra o aquecimento g lobal

Os Estados Unidos é o país que menos avançou, entre as oito maiores economias do mundo, na corrida para combater a mudança climática, diz um estudo divulgado nesta quinta-feira, 3.
O Placar Climático do G8 2008, divulgado às vésperas da reunião do Grupo dos Oito que ocorre na próxima semana na ilha japonesa de Hokkaido, também mostra que nenhum dos oito países faz o suficiente para evitar que a temperatura da Terra se eleve a níveis capazes de gerar efeitos catastróficos.

A reunião de Hokkaido juntará chefes de governo dos EUA, Japão, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Canadá e Rússia.

A diretora do Programa de Mudança Climática da ONG WWF na Alemanha, Regine Gunther, disse a jornalistas que os líderes do G8 deveriam se comprometer a reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa de seus países em 40% até 2020, e 80% até 2050.

"Se não conseguirmos isso, o clima mundial mudará de maneiras que sequer podemos imaginar hoje", disse ela.

O placar coloca o Reino Unido como o país desenvolvido que mais fez para reduzir as emissões de dióxido de carbono e atingir as metas definidas pelo Protocolo de Kyoto. França e Alemanha estão logo atrás. A Alemanha recebeu elogios pelo investimento em energia renovável.

O placar foi elaborado pela consultoria holandesa Ecofys, a pedido do WWF e da seguradora Allianz.

O estudo também avaliou o desempenho de Brasil, China, Índia, México e África do Sul, mas não elaborou um ranking desses países, porque "não podem ser medidos com a mesma régua usada para os países industrializados", diz a nota de divulgação do trabalho.

Vídeos / Entrevistas







Entrevistas





Política Sustentável nas Empresas


Sustentabilidade é diferencial competitivo ou mera obrigação

A sustentabilidade é um diferencial competitivo ou é apenas uma obrigação das empresas? Esse foi o debate proposto pelo projeto “Diálogos Itaú de Sustentabilidade”, que aconteceu em Porto Alegre na última quinta-feira (26). O evento reuniu líderes da Braskem e da Vonpar – que apresentaram suas experiências de sustentabilidade – e contou com a participação da diretora executiva da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS), Clarissa Lins. Foi ela, aliás, que se arriscou a dar uma resposta ao questionamento central do debate: Clarissa acredita que, atualmente, a adoção de práticas sustentáveis ainda é um diferencial. Mas destaca que, nos próximos dez anos, será uma condição primordial para as empresas poderem competir no mercado. “A agenda da sustentabilidade é recente e veio para ficar. A sociedade está mais exigente e de olho nas empresas que pautam suas atividades preocupadas com o meio ambiente”, afirmou Clarissa.

Rodrigo Vontobel, presidente do Instituto Vonpar – entidade que coordena as políticas sociais da Vonpar – aproveitou para contar como a empresa vem estruturando suas ações. “A sustentabilidade sempre fez parte das nossas ações, mas não de uma forma planejada”, afirmou. Isso mudou há cerca de três anos. Atualmente, a Vonpar trabalha com um sistema de gestão integrada estruturado em cinco pilares: segurança no trabalho, meio ambiente, qualidade, segurança dos alimentos e saúde. Como exemplo dessa preocupação, Vontobel explicou que a Vonpar utiliza, hoje, 1,7 litros de água para produzir cada litro de refrigerante. Há 12 anos, eram necessários cinco litros de água para produzir a mesma quantidade da bebida. “Iremos baixar ainda mais essa proporção”, disse o empresário.

Já a diretora de Segurança, Saúde e Meio Ambiente da Braskem, Carla Maria Pires, enfatizou que um dos focos da petroquímica é a sustentabilidade. “O polímero verde é um exemplo”, destacou ela, em referência à nova fábrica de plástico verde da Braskem, em Triunfo (RS). Carla Maria destacou, ainda, as parcerias mantidas com várias universidades na busca por novas soluções ambientalmente responsáveis. “Trabalhamos com o plástico e todos sabemos da sua relação com o meio ambiente, mas é através da pesquisa que vamos descobrir formas de garantir a sobrevivência do negócio sem prejudicar a natureza”, disse ela.

Sustentabilidade é mais fácil e barato que parece

Apesar de parecer complicado, adequar-se aos preceitos da sustentabilidade é mais fácil e barato do que parece. Pequenos ajustes, como monitoramento da geração de resíduos para reduzi-los sempre que possível, verificação da utilização de energia e possibilidade de redução do consumo, readequação, se for necessário, da iluminação da empresa, diminuição no consumo de água e implementação de programas de incentivo aos funcionários, não requerem investimentos altos e podem trazer grandes benefícios, informou o site InfoMoney.Para orientar os empresários dos pequenos negócios paulistas nesta questão, o Sebrae-SP lançou o projeto Gestão Ambiental. A proposta é formular um conjunto de práticas administrativas e operacionais que levam em conta a saúde e a segurança das pessoas e a proteção ao meio ambiente. Todas as fases do ciclo de vida de um produto e de uma empresa estão incluídas no programa.

Amazônia


O mundo está preocupado com a Amazônia, responsável por 59% das emissões brasileiras de gases do efeito estufa, principalmente pelos desmatamentos e queimadas. Porém, os outros 41% ocorre em sua maior parte no Cerrado. E para agravar a situação, o governo federal só tomará providências depois de 2010.

O Cerrado está esquecido e abandonado. Ao contrário da Amazônia, pouca gente se importa. O desmatamento está em 1,1% do território ao ano, ou seja 22 mil km2. A destruição já atingiu mais de 50% de sua área. Os responsáveis por isso são a agricultura e a pecuária. Some-se a isso a derrubada de 17,3 mil km2 nos últimos 10 anos para a produção de carvão vegetal para siderurgias de Minas Gerais.

No Cerrado, encontramos um terço da biodiversidade brasileira, são 10 mil espécies de plantas, sendo que 4 mil delas são exclusivas do Cerrado. A biomassa do Cerrado é subterrânea, de raízes em busca de água em lençóis profundos.

Se o álcool norte-americano provoca o interesse em desmatar a Amazônia para se plantar soja, no Cerrado são os próprios biocombustíveis que ameaçam. Para a Embrapa, restam menos de 5% do Cerrado em pedaços que possam sobreviver, com menos de 2 mil hectares o cerrado morre.

E é no Cerrado que nascem rios que abastecem as bacias do Amazonas, do São Francisco e do Paraná. E o INPE já constatou que os lençóis subterrâneos estão diminuindo. Preocupante, como já nos alertou o jornalista Washington Novaes com o exemplo da Represa de Itupararanga, Sorocaba, cujos rios perderam metade da água por causa do desmatamento.

Assim como na Amazônia, a área já desmatada do Cerrado não está sendo aproveitada para agricultura, sendo possível, com isso, dobrar a produção agropecuária.

O Projeto Canasat (www.dsr.inpe.br/canasat) constatou que 142 mil hectares de cerrado foram transformados em canavial. E ainda, a cana está ocupando o lugar das matas em oito Estados brasileiros. São Paulo é o maior destruidor, foram 86 mil hectares desmatados, Minas Gerais, 25 mil, Goiás, 13 mil, Mato Grosso, 12 mil e Mato Grosso do Sul, 6.000.

A solução para o problema depende de políticas do governo federal para incentivar a expansão da cana em áreas subutilizadas por outras culturas. Como já sabemos, o próprio ministro da Agricultura age com desprezo ao cerrado e o governo federal planeja construir 20 usinas hidrelétricas e oito termoelétricas, consideradas desnecessárias segundo os especialistas do setor. Por isso, cabe-nos sensibilizar toda a classe política para pressionar o governo a salvar todo o bioma nacional.

Os Governos podem fazer muito, outro exemplo foi a divulgação da pesquisa da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) mostrando que apenas oito empresas são responsáveis por 63% de toda a emissão de CO2 das indústrias paulistas, ou 18 milhões de toneladas por ano. São elas, a Cosipa, três refinarias da Petrobrás e uma petroquímica, a Companhia Brasileira do Alumínio, a Votorantim Cimentos e a Rhodia. Dióxido de carbono que pode facilmente ser capturado, bastando “vontade” (lei/ordem) política e que ainda que pode gerar rendimentos.



Amazônia pode resistir ao aquecimento global e ajudar a controlar o clima


Pesquisadores acreditam que floresta é capaz de sobreviver ao aumento de temperaturas. para a proteção funcionar, no entanto, o desmatamento precisa ser controlado.


A Amazônia pode ajudar a proteger a América do Sul das mudanças climáticas e ainda mitigar os efeitos do aquecimento global no resto do mundo — desde que não seja desmatada. O alerta vem de um artigo publicado na revista especializada “Science” por um grupo internacional de cientistas, que inclui o brasileiro Carlos Nobre. Na mesma edição da revista, outro texto, de uma dupla européia de pesquisadores, critica o funcionamento do órgão da ONU que trata das mudanças climáticas.

Só neste século, a temperatura na Amazônia deve subir, em média, 3,3ºC. Esse elevação deve aumentar a seca em algumas regiões, principalmente no leste e no sudeste da floresta (região de Mato Grosso), onde o desmatamento é mais intenso. A área de maior biodiversidade, no entanto, no noroeste, seria também a menos afetada pelo calor.

Além disso, os pesquisadores acreditam que a floresta é mais resistente à elevação das temperaturas do que parece, graças às suas profundas raízes.

Esses dois fatores combinados ao importante papel que a Amazônia possui na determinação da temperatura global (apenas a perda da cobertura vegetal, por exemplo, sem contar os gases de efeito estufa, já seria o suficiente para elevar os termômetros no mundo) fazem os cientistas acreditam no fatorprotetor” da floresta contra o aquecimento. Se chamar de “pulmão do mundo” é exagero, os pesquisadores defendem que o ciclo de condensação e evaporação na Amazônia são “os motores da circulação atmosférica global”.

Isso só vai dar certo, é claro, se a floresta não for desmatada. A derrubada de árvores e a fragmentação causadas pelas atividades humanas fazem o calor subir, a chuva diminuir e todo o sistema ruir. Como é impossível conter totalmente a transformação de floresta em área para agricultura e pasto, os pesquisadores sugerem a elaboração de um plano.

O primeiro passo seria manter o desmatamento no mínimo necessário, muito abaixo de um número que afetasse o clima da região. O segundo, controlar o uso do fogo através da educação da população e de leis. O terceiro, manter corredores de mata nativa para a migração das espécies; o quarto, proteger os rios para que eles sirvam como “refúgios de umidade”. Por fim, manter o “núcleo” da Amazônia, aquele mais resistente ao calor e com a maior biodiversidade, intacto.

Isso, acreditam os cientistas, ajudaria não apenas a contar o aquecimento global, mas também daria chances para as espécies locais se adaptarem ao aumento das temperaturas.